Paulo Cezar S. Ventura

Sou feliz por opção e bem humorado por obrigação

Meu Diário
17/03/2022 11h50
QUE ATIVIDADE NOVA VOCÊ EXPERIMENTOU?

A atividade que mais me impactou foi a de testemunha em um processo criminal. Um caso particularmente tenso por se tratar de uma pessoa querida como vítima de atos de abuso continuado. Por uns dias fiquei totalmente improdutivo por isso. 

Além desse caso incomum, sempre tenho atividades novas pela frente. Recentemente foi uma participação em um grupo de conversas sobre a dor. Como estou amadurecendo, as dores costumam fazer parte desse processo. As conversas nesse grupo são muito interessantes com um público bastante afeito às dores, diversas dores. São novos aprendizados.


Publicado por Paulo Cezar S Ventura em 17/03/2022 às 11h50
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11/03/2021 10h23
SE VOCÊ FOSSE UM PERSONAGEM DE UM LIVRO, QUEM SERIA?

Para responder essa pergunta eu preciso me lembrar dos livros que já li e dos personagens com os quais eu tenha me identificado. É mais fácil me lembrar dos personagens de filmes, dos heróis, a gente se identifica mais facilmente com eles porque, geralmente, a imagem visual é mais forte, é mais impressionante, para aqueles que são mais visuais. Então vou criar essas duas categorias: o personagem do filme e o personagem do livro.

O personagem de filme, que geralmente veem de um livro também, que mais me chama a atenção, é o Homem-Aranha. Eu já o marcara como meu personagem ainda jovem, nas histórias em quadrinhos. Porque já o identificava como alguém próximo, por causa do preço que ele pagava na vida para ser um herói, para ajudar a massa. Pelas suas perdas. Ele tudo perde: seu tutor e tio, o pai da namorada e até sua namorada. A gente torce para que, ao final, ele saia ganhando, mas a única coisa que ele ganha é sua vitória, mesmo que parcial, contra o bandido a quem ele persegue. Alguma justiça é feita, mesmo que para isso ele tenha que se virar emocionalmente com a solidão que vem depois, quando a vida se volta ao normal.

O personagem de livro, eu geralmente me identifico com aquele do livro que estou lendo. Neste caso seria o Riobaldo, de Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Ele também tem um enorme histórico de perdas ao longo de suas batalhas internas e externas. Já começa perdendo a mãe, ainda menino. Ganha amigos e amores, para perdê-los ao longo de sua travessia, inclusive seu amigo-amor Diadorim, que morre ao final, quando ele fica sabendo que Diadorim é uma mulher e não um jagunço homem. Essa é sua grande perda. Pelo menos ele reconstrói sua vida ao lado de uma outra mulher a quem ele conhecera no caminho, herda as fazendas do seu pai, que o assume como filho apenas na hora de lhe passar a herança.

Perdas e ganhos. Todos no mundo perdem e ganham, mesmo os heróis.


Publicado por Paulo Cezar S Ventura em 11/03/2021 às 10h23
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09/03/2021 11h52
VOCÊ É O ORIGINAL OU A VERSÃO REMIXADA? 

Tento ser o mais original possível mesmo sabendo que a originalidade absoluta seja impossível. Tudo o que vivemos e fazemos alguém já pode ter feito. Quando temos uma ideia “original” começamos, em seguida, a ver ou ouvir, em outros, ideias parecidas. Existe uma rede cognitiva que une as pessoas. E seus pensamentos dão certo no momento em que essas ideias estejam espalhadas nessa rede. Aí está a grande oportunidade de fazer primeiro. Outro dia assisti uma palestra de alguém que afirmava que o sucesso nunca é individual, o sucesso é coletivo. Chega-se ao sucesso exatamente quando sua ideia faz coro às necessidades dos outros. Esse talvez seja o segredo do tal sucesso. Ter boas ideias, aquelas que possam refletir em outras pessoas e agir de modo que sua ideia transformada em ação aja sobre o pensamento dos outros.


Publicado por Paulo Cezar S Ventura em 09/03/2021 às 11h52
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09/03/2021 11h38
O QUE VOCÊ GOSTARIA DE PERGUNTAR A SUA MÃE?

As histórias contadas por minha mãe sofreram mudanças depois de sua velhice, por causa da perda de memória. Ela mistura fatos ou mistura fatos com ficção. Eu sempre imaginei que a história da vida dela, a que ela nos conta, não é a história real, é uma invenção dela para nos dar a impressão de que teve uma infância e juventude maravilhosa. O que sempre desconfiamos não ser real. Porque ela morou em casa dos outros desde a idade de seis anos. E mudou de casa várias vezes, até encontrar uma família que a tratasse bem. Que foi maltratada em algumas casas é uma história que só começa a aparecer em suas narrativas muito recentemente, justamente quando começa a perder a memória. Então penso que na memória dela, lá no banco de dados, está a realidade. O que eu gostaria de perguntar é como foi a vida dela de fato? Mas isso não importa muito. O importante é ela, com histórias inventadas ou vividas. Logo, não tenho nada a perguntar.


Publicado por Paulo Cezar S Ventura em 09/03/2021 às 11h38
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26/02/2021 21h34
TRÊS COISAS QUE EU GOSTARIA DE COMPRAR.

Outra pergunta capciosa. Há coisas que sempre preciso comprar, como alimentos, o gás de cozinha, tinta para impressora, papeis, energia e água para a casa, roupas e sapatos de vez em quando, coisas necessárias para o dia a dia, para a sobrevivência. Mas, eu imagino que a pergunta se refere mais a desejos que sejam absolutamente necessários de serem satisfeitos e que, para isso, preciso fazer uma compra. Então. Vamos falar de desejos que gostaria absurdamente de satisfazê-los e que eu precise comprar algo para conseguir satisfazê-los. Três.

  1. Tenho um desejo absurdo de sair pelo mundo, com destinos traçados no dia a dia. E para isso preciso de um motorhome e de grana suficiente para satisfazer esse desejo. E, claro, uma ocupação que me garanta essa grana. E, quando for necessário me estabelecer, por causa da velhice, eu encontre um lugar onde eu possa permanecer, de preferência perto de minha filha;
  2. Tenho um desejo absurdo de ter uma ótima máquina fotográfica, uma que filme também e que me ajude a contar minhas histórias e publicá-las para o mundo;
  3. No momento só tenho esses dois grandes desejos. Talvez um terceiro apareça por causa desses dois e aí votarei à pergunta de hoje e a responderei.

Publicado por Paulo Cezar S Ventura em 26/02/2021 às 21h34
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